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Dores pélvicas: atenção aos sintomas

 Importante parte do corpo humano, essa região tem grande relevância por suas inúmeras funções; dores nessa área devem ser observadas e devidamente tratadas

A pelve constitui a parte inferior do tronco, é formada pelos dois ossos do quadril articulados ao sacro e cóccix. Ela dá sustentabilidade ao corpo, preserva os órgãos encontrados na sua cavidade interior e estabiliza os músculos dos membros inferiores e do assoalho pélvico. É uma região de grande relevância, porém, suscetível a alterações que podem comprometer seu funcionamento. Portanto, merece atenção, especialmente quando dá sinais de que algo não vai bem, como a recorrência de dores, por exemplo.

 

A dor pélvica pode ser definida como um quadro de desconforto em órgãos ou músculos pélvicos, como útero, bexiga, intestino e períneo/assoalho pélvico. Com relação à classificação, pode ser aguda, com duração menor que seis meses, ou crônica, quando ultrapassa seis meses. Dentre as principais causas de dores pélvicas estão: menopausa; infecções constantes no trato urinário, vaginal e anorretal; traumas e lesões (musculares, circulatórias e nervosas); distúrbios psicológicos; gestação e parto.

 

Embora existam diferentes quadros de dor pélvica, a dor pélvica crônica (DPC) é a mais comum. Mundialmente, ela atinge 26,6% das mulheres em estado fértil; é responsável por aproximadamente 20% das consultas ginecológicas e 20% das histerectomias.

 

“A dor pélvica é um indicativo para várias afecções, desde as mais simples como uma contratura muscular, quando a uma neoplasia. Por isso é recomendado que na ocorrência de sintomas, o paciente já busque ajuda médica”, alerta o fisioterapeuta pélvico da Clínica N3, Felipe dos Santos.

Para identificar a causa da dor, os médicos lançam mão de alguns exames, como ressonância nuclear magnética, ultrassom, doppler, avaliação física e Papanicolau. Em relação às formas de tratamento, considerando que as dores pélvicas geralmente são multifatoriais, é necessário conduzir os cuidados de acordo com a necessidade de cada paciente.

Opções de tratamento

Dependendo do diagnóstico do paciente, o tratamento pode ser medicamentoso, cirúrgico (caso necessário), por meio de fisioterapia, com recursos como eletroestimulação e biofeedback (ferramenta terapêutica que fornece informações que permitem que as pessoas desenvolvam a capacidade de autorregulação), analgesia e cinesioterapia, que têm o intuito de melhorar a circulação sanguínea, a excursão, a força, a saúde dos músculos e das estruturas pélvicas.

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