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Benefícios do café para o cérebro

O consumo moderado é o segredo para quem quer usufruir dos efeitos positivos da bebida

Vai um cafezinho aí? A bebida mais popular do mundo, que fica atrás apenas da água, é uma paixão brasileira, consumida de norte a sul do país. Ao acordar, à tarde ou mesmo após as refeições, uma xícara de café é sempre bem-vinda, seja para apreciar o sabor ou mesmo para melhorar a disposição e a produtividade. Estudos comprovam que o consumo do cafezinho é benéfico para o cérebro, mas é preciso moderação.

Quando consumido em excesso, o efeito do café é prejudicial ao cérebro, podendo causar insônia e ansiedade. Em contrapartida, doses menores, entre 100 e 400 miligramas de cafeína por dia (que equivale de uma a cinco xícaras pequenas), podem ser positivas para a saúde. Os benefícios estão relacionados à atividade da cafeína como antagonista de receptores distribuídos no sistema nervoso central. 

O café pode reduzir dores de cabeça, auxiliar no emagrecimento, melhorar sintomas respiratórios, aliviar o estresse e ajudar a conter processos inflamatórios. De acordo com o neurologista Raul Campos de Oliveira, da Clínica N3 – Neurologia, Neurocirurgia e Neuropediatria, o café propicia melhora da atenção, da memória, do humor, da qualidade e quantidade de vigilância, da destreza e até favorece a performance física.

A cafeína consumida na quantidade correta diminui o risco de doenças degenerativas, como o Alzheimer, e de declínio cognitivo (além de possibilitar a melhora de quem já apresenta esse problema de saúde). Estudos mostram que ela também traz melhorias dos sintomas de pacientes com a doença de Parkinson.

Um artigo de revisão publicado em 2020 no periódico New England Journal of Medicine citou as evidências sobre os diversos efeitos fisiológicos da cafeína e do café para o organismo. Segundo o estudo, em quantidades controladas, podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer e doenças crônicas, como diabetes tipo 2.

“Os efeitos antitumorais dessa bebida são pesquisados há tempos. Há estudos que avaliaram impactos sobre câncer de mama, colorretal, de pulmão, endometrial e de próstata”, comenta o neurologista da Clínica N3, comprovando que as implicações do consumo de café vão além das estruturas cerebrais. 

Sem exageros

A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) recomenda que não haja exagero na quantidade consumida diariamente, por ser uma bebida estimulante – e, portanto, diurna -. A entidade disponibiliza em sua página eletrônica uma tabela com a dose ideal por faixa etária, a ser ingerida ao longo do dia, com intervalos mínimos de duas horas. 

Não há uma resposta pronta com ampla validação científica com relação à quantidade ideal de café consumido por dia, visto que há questões genético-moleculares que tornam a resposta à bebida uma questão muito pessoal, de acordo com o Dr. Raul. A melhor estratégia para definir a dose ideal, segundo orienta, é avaliar fatores adicionais como bem-estar durante a ingestão, alterações de sono e humor que prejudiquem o cotidiano e controle da pressão arterial.



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