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Dislexia do desenvolvimento: é possível superar!

Dislexia do desenvolvimento: é possível superar!

Estamos na Semana da Dislexia e não poderíamos deixar de abordar este assunto tão sério. A desatenção ao tema e a falta de informação prejudica milhões de pessoas em todo o mundo. Vamos abordar na pauta de hoje o entendimento sobre a dislexia do desenvolvimento, transtorno que atingiu Albert Einstein e afeta o ator Tom Cruise, como ela é diagnosticada, os sinais, falar do papel fundamental da escola na luta contra a dislexia e orientar como podemos procurar por ajuda.

O que é dislexia?

A dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno de aprendizagem — do mesmo grupo de transtornos do Déficit de Atenção, Discalculia, entre outros. De origem epigenética, ou seja, que soma fatores genéticos e ambientais, os casos de dislexia são mais comuns em meninos e caracterizados pela dificuldade no reconhecimento preciso e fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. O maior indicador de dislexia é, sem dúvidas, a dificuldade na leitura.

O diagnóstico de um disléxico é clínico e feito por exclusão. Por estar associado ao aprendizado, especificamente à leitura, o melhor local para notar os primeiros sinais de dislexia é a escola. Por isso, é muito importante a capacitação de equipes docentes para a identificação destes sinais em seus alunos, para que possam alertar os pais e prestar auxílio no tratamento. A escola tem papel fundamental na batalha contra a dislexia, principalmente pelo impacto dela sobre a taxa de evasão escolar.

O aluno disléxico, caso não encontre na escola o cuidado que precisa para se desenvolver como estudante, muito provavelmente, por não conseguir acompanhar os conteúdos, deixará de ir às aulas. Há diversos artifícios simples que podem trazê-lo para perto da escola, mantê-lo interessado e que podem ser aplicados por professores de alunos disléxicos. Ler a prova, auxiliar em assuntos que exigem que a criança decore algo, como a tabuada, são exemplos desses artifícios.

Quais são os principais sinais da dislexia?

Em fase pré-escolar, o atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, a dispersão, a dificuldade em aprender rimas e canções e um fraco desenvolvimento da coordenação motora são sinais muito comuns. Já na fase escolar, a leitura excessivamente pausada, a desorganização geral, bem como constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares, perda de pertences, confusão para nomear entre esquerda e direita e um vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas, são outros sinais a serem motivo de alerta.

Desconfio que meu filho seja disléxico. O que devo fazer?

Acompanhar mais de perto as tarefas de casa é uma boa maneira de notar mais sinais. Porém, com qualquer desconfiança, não hesite: vá à escola do seu filho, converse com a equipe de professores e busque entender como a criança se comporta em sala de aula e como tem sido o processo de aprendizagem na leitura. A escola, caso confirme que há mesmo estas dificuldades, indicará o aluno ao neurologista que, em conjunto com uma fonoaudióloga, uma psicopedagoga e neuropsicólogos hão de elaborar um laudo e definir o melhor tratamento.

O acompanhamento após o diagnóstico de dislexia é essencial para o desenvolvimento saudável da criança e para que a mesma torne-se um adulto mais seguro. O tratamento de uma criança disléxica ameniza e pode corrigir as áreas comprometidas pela dislexia, como a dificuldade de leitura. Adultos que não foram tratados na infância podem ter a autoestima comprometida e possuem grandes chances de sofrerem traumas durante o período escolar.

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