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Entender o autismo é melhor forma de combate ao preconceito

O transtorno do espectro autista (TEA), popularmente conhecido como autismo, é um distúrbio do desenvolvimento que acomete, em média, uma a cada 58 meninos. É um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado pela grande dificuldade em estabelecer relações sociais ou afetivas. O autismo ocasiona comprometimento à comunicação, bem como comportamentos restritivos e repetitivos, os quais tipicamente se iniciam nos primeiros anos de vida.

Não se sabe ao certo o que pode causar o autismo. O transtorno pode ter influência genética ou, ainda, estar associado com fatores, como, ter parentes com autismo, pais mais velhos, uso de certos medicamentos durante a gravidez ou baixo peso ao nascer. É importante destacar que não há relação alguma entre vacinação e o desenvolvimento do transtorno do espectro autista.

O uso do termo “espectro” se explica pela existência dos vários níveis de comprometimento ocasionadas pelo autismo. Existem autistas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas diagnosticadas com autismo, mas completamente independentes.

Segundo a OMS, aproximadamente 1% da população mundial está dentro do espectro do autismo. Destes, grande parte não é diagnosticada e muitos vivem sem saber que têm autismo.

A literatura sobre a incidência dos casos de autismo tem se apresentado na prática aqui na clínica. Em um dia, recebemos de 3 a 5 pacientes encaminhados por pediatras, psicólogos e professores para o diagnóstico de autismo e com sinais que chamam bastante a atenção dos pais.”, explica a Dra. Daniela Godoy, neuropediatra e sócia da Clínica N3.

Entre os sinais comuns de autismo, estão:

  • Pouco contato visual com quem a criança se relaciona, inclusive bebês durante a amamentação;
  • Choro ininterrupto;
  • Apatia;
  • Inquietação exacerbada;
  • Atraso na fala;
  • Surdez aparente (a criança não atende aos chamados);
  • Ecolalia , com repetição de palavras que ouve;
  • Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça;
  • Ansiedade;
  • Agressividade;
  • Resistência à mudanças na rotina, como, por exemplo, a criança recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo.

Ainda segundo a Dra. Daniela Godoy, em razão do estigma que o autismo carrega, é comum que os pais busquem negar a situação. “Nestes casos, buscamos orientar bem a família, indicando fontes de informação confiáveis e, com isso, ajudando-os a entenderem o autismo e perderem o preconceito em relação ao transtorno. Além de juntos, encontrarmos o tratamento e a terapia mais adequada ao filho autismo.

Autismo não é doença e, portanto, não é tratado com medicamento. O tratamento mais utilizado pela Clínica N3, chamado de Terapia ABA, têm se mostrado muito eficaz e trazido alento e resultados excelentes aos pais e aos filhos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo. Entre 1 e 3 meses de tratamento, já notam-se mudanças significativas de comportamento das crianças:

As crianças começam a conseguir acompanhar os pais em shoppings e restaurantes e a permanecerem no local com mais tranquilidade, por exemplo. Temos tido uma resposta muito boa e proporcionado às crianças a possibilidade de terem uma vida mais próxima do comum.”, complementa Dra. Daniela Godoy.

A Clínica N3 conta com um equipe multidisciplinar de profissionais que atuam desde o diagnóstico correto até a orientação e cuidados das crianças com o transtorno do espectro autista.

O transtorno ainda confunde pais e desperta estigmas e preconceitos na sociedade. É fundamental buscar informações em fontes seguras e acolher as crianças diagnosticadas com autismo. Compartilhe esta informação.

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