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Vacinas COVID-19: a desconfiança faz sentido?

A Clínica N3 tem, em primeiro lugar, compromisso com a saúde, a ciência e a vida. Justamente por isso, diante de tanta desinformação gerando uma desconfiança que não faz sentido existir, decidiu reunir o conhecimento de sua equipe de especialistas para tranquilizar e incentivar você em relação às vacinas contra a COVID-19.

No último domingo, a ANVISA aprovou o uso emergencial das vacinas CoronaVac e da vacina de Oxford. Embora a autorização ainda seja de caráter emergencial, a competência e a rigidez da ANVISA em analisar as informações asseguram a qualidade e a eficácia das vacinas. Tal fato já deve servir como um fator importante para a confiança da população.

A primeira etapa de desenvolvimento de qualquer vacina ou medicamento — antes de qualquer dado sobre eficácia, por exemplo — é um estudo extenso e detalhado sobre a segurança deles. As demais etapas de estudo não continuam caso exista qualquer risco significativo e, principalmente, que sejam contrários em relação aos benefícios da vacina ou do medicamento a ser desenvolvido. É preciso que o peso dos benefícios seja maior do que possíveis riscos. Caso contrário, os pesquisadores não avançam com o projeto.

Tratando-se das duas vacinas aprovadas no Brasil, é importante reforçar que nenhuma delas tem o vírus Sars-CoV-2 em seu estado atenuado (vírus vivo, mas enfraquecido) — como é comum em vacinas para outras doenças. No caso da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, o vírus encontra-se inativado, ou seja, morto. Já a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, a produção é feita com apenas um pedaço do vírus, inserido em um adenovírus.

Ao serem inoculadas no ser humano, tais vacinas forçam o organismo a construir uma defesa contra o vírus da COVID-19 e a inibir o desenvolvimento da forma grave da doença, que até hoje já levou à morte mais de 200 mil brasileiros.

As vacinas são extremamente seguras. Não faz sentido algum ter medo ou desconfiar delas. Elas são fundamentais para que consigamos atingir a imunidade de rebanho, diminuir o número de mortes pela doença e começarmos a retomar uma vida mais próxima do que chamamos de normal.”, afirma o Prof. Dr. Leonardo Camargo, sócio da Clínica N3.

Embora exista uma ansiedade coletiva pela imunização, alguns pontos de enorme importância são necessários serem ressaltados. Em primeiro lugar, até o atingimento da imunidade coletiva (de rebanho) continuam necessárias as medidas de biossegurança, pois mesmo vacinado, o indivíduo continua podendo transmitir o vírus, caso se infecte. Além disso, a queda no número de mortes e de infectados só poderá começar a ser visualizada em pelo menos dois meses após o início da vacinação, o que reforça o ponto anterior.

Para concluir, a Clínica N3 reitera a importância da vacinação para a contenção da pandemia do COVID-19 e incentiva a população a se vacinar assim que solicitada, seguindo o Plano Nacional de Imunização. Além disso, recomendamos cuidado ao espalhar informações sem antes checar a veracidade das mesmas. Informe-se em fontes confiáveis, não repasse qualquer informação enquanto não tiver plena certeza da veracidade do assunto e, caso tenha dúvidas, procure seu médico de confiança, ou fale conosco.

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